O R. está numa idade muito gira... fala que ninguém o cala... mas há coisas que nem sempre descodifico à primeira!
Foi o que aconteceu desta vez com algo que comeu na escola. Quando o vou buscar começo a perguntar-lhe sobre como foi o dia dele... o que fez, o que comeu, se esteve bem... desta vez o rapaz vinha muito desgostoso, porque não gostou do bolo de chocolate que comeu na escola!!! O quê? Bolo de chocolate?
E eu sem perceber nada... até porque a escola proibiu os bolos de aniversário... afinal qual bolo?
Acabei por descobrir que tinham comido como sobremesa salame de chocolate... sim, na escola do R. os meninos, duas vezes por semana, podem comer sobremesa doce... ainda não me conseguiram explicar os benefícios desta medida... pois foram radicais ao ponto de proibir todos os bolos de aniversário... até o pão de ló ou o simples bolo de cenoura... mas sobremesa doce já é permitido, vá-se lá entender.
Resumindo e para que fique registado, apesar de ser um grande guloso, o R. não gosta de salame de chocolate! :)
Para os que gostam ... aqui está uma receita de salame de chocolate que costumo fazer para as festas:
Numa taça misturo bem 100 gramas de chocolate em pó (ou cacau em pó), com 3 colheres de açúcar, 2 colheres de margarina liquida e 2 ovos. Quando a mistura está bem envolvida, acrescento 46 bolachas Maria partidas em pequenos pedaços e amasso bem.
Deito o preparado numa folha de papel vegetal, que polvilhei com açúcar, faço um pequeno rolo em forma de salame e enrolo a folha de papel até ficar bem ajustado e fechado.
Levo ao frigorífico até estar rijo, antes de servir retiro-o do papel vegetal e embrulho em papel de alumínio.
Nota: Normalmente, faço o salame na véspera de o servir.
Uma receita com sabor a mar e também muito apreciada lá por casa... são as amêijoas à bulhão pato.
Apesar de apreciadora, não costumo ter muita sorte quando compro marisco... já apanhei grandes barretes... mas este sábado passado vi umas amêijoas grandes e com um cheiro a mar... pareciam mesmo fresquinhas... decidi arriscar e comprar... e fiz muito bem!
Era para ser um petisco para o lanche, mas acabou por ser o jantar lá em casa.
Fizemos assim:
1 kg amêijoas brancas
1 dl de azeite
1 cebola picada
4 dentes de alho picados
sal e pimenta qb
0,5 dl de vinho branco
coentros qb
Uma hora antes da sua confecção mergulhamos as amêijoas em água e sal, para lhes retirar a areia.
Numa frigideira larga, levamos ao lume o azeito, com o alho e a cebola. Juntamos as amêijoas e temperamos com sal e pimenta. Deixamos cozinhar até as amêijoas abrirem. Regamos com vinho branco e deixamos cozinhar até evaporar o álcool e perto do final juntamos os coentros.
Servimos com pão (torrado ou fresco) para molhar no molho.
Prato típico da cozinha algarvia, os chocos fritos com tinta são um excelente prato, e para nós lá em casa uma refeição perfeita.
Este fim de semana, quando vi na peixaria um chocos muito pequeninos, fresquinhos e cheios de tinta, veio-me logo à memória os choquinhos que costumamos comer no Algarve, cozinhados na sua própria tinta numa panela de barro preto e cheios de sabor!
Decidi que estes pequenos não podiam ficar na montra... claro que tinham que vir comigo para casa! :)
Quando o S. chega à cozinha e me vê a arranja-los, também ele se transportou para as terras algarvias, e falou logo nos choquinhos com tinta que tanto adora... perguntando se podia ser ele a cozinha-los à maneira dele... concordei claro... e o que seria para ser uma receita de choquinhos à moda do Algarve, transformou-se na receita de choquinhos à moda do S.
A receita era igual à minha, a única diferença é que eu estava a pensar fazer na panela de barro preto, e ele decidiu fazer numa frigideira... mas o resultado foi igualmente bom!
Admito que costumo fazer a olho, mas aqui fica aproximadamente a quantidade de ingredientes que o S. usou:
600 gr de choquinhos frescos com tinta;
1 dl de azeite
6 dentes de alho
1 folha de louro
1 dl de vinho branco
salsa, coentros, pimenta e sal qb
(como eu não gosto de muito picante, o S. para dar um pouco mais de sabor, acrescentou um bocadinho de gengibre ralado)
Preparação:
Lavei bem os choquinhos e limpei-os com cuidado para não desperdiçar a tinta, reservei-os.
Na frigideira (pode ser também na panela de barro =P) o S. deitou o azeite com o alho e deixou refogar um bocadinho, juntou os choquinhos, a folha de louro e quando começaram a fritar juntou o vinho, o sal, o gengibre e a pimenta.
Tampou a frigideira e deixou cozinhar até ficarem bem tenros, perto do final junto a salsa e os coentros bem picadinhos.
Resultado final... uns choquinhos muito tenrinhos de comer e chorar por mais... bem à moda do S.
Tenho recebido várias mensagens de lojas que durante o dia de hoje (algumas incluem ao fim de semana) fazem descontos para assinalar o dia de compras na net, então como preciso de fazer uma compritas... quem não precisa :P... decidi ir pesquisar e encontrei um site que mostra as promoções nas lojas online e que me permite ir direitinha ao site da loja onde pretendo comprar.
As Empadas são na minha opinião um produto muito versátil, excelente como entrada, mas também como parte de refeição principal, ou de um lanche. Gosto sempre de ter algumas congeladas para qualquer eventualidade.
É também uma excelente maneira de aproveitar restos de frango, ou de outras carnes.
Aqui está a receita que uso que dá para cerca de 9/10 empadas, quando quero maior quantidade faço o dobro da receita.
Para a massa:
Num tacho deito 1 chávena de água, 1 colher de sopa de manteiga, e 1 pitada de sal. Quando começar a ferver retiro o tacho e junto de uma só vez 1 chávena de farinha com fermento (uso farinha Branca de Neve). Mexo muito bem e levo novamente ao lume até que a massa se transforme numa bola.
Deixo arrefecer para depois trabalhar com o rolo da massa e forrar as formas.
Para o recheio:
Faço um refogado com 1 cebola, finamente picada, e 2 colheres de azeite, pico 50 gramas de bacon e 300 gramas de frango (previamente limpo de ossos e peles, uso frango cozido na altura só com sal ou restos que tenham ficado de outra refeição) e junto ao refogado que continuo a mexer por mais 2 minutos. Acrescento 2 colheres de sopa de farinha, e leite até ficar com uma consistência espessa, mas cremosa (quando cozinho o frango substituo o leite por caldo do frango). Tempero a gosto com sal, pimenta e nozmoscada e junto no final um raminho de salsa bem picada.
Montagem:
Polvilho a bancada com farinha e estendo a massa com um rolo.
Corto uma rodela larga e forro uma forminha untada com manteiga (a massa deve ficar espalhada por igual).
Coloco o recheio e tapo com uma rodela de massa mais pequena, uno as pontas das rodelas e pincelo com ovo batido.
Repito o processo até acabar os ingredientes e levo ao forno pré-aquecido nos 180º durante cerca de 30 minutos.
Dica: Costumo levar todas as empadas ao forno e depois de frias, desenformo-as e congelo, mas também podem ser congeladas (dentro das formas) e levar ao forno só quando se querem servir.
Hoje é mais um dia importante... o aniversário da minha avozinha...que hoje festeja os seus 78 anos! Apesar de estarmos longe, ela está sempre nos nossos corações e nos nossos pensamentos.
Falta precisamente 1 mês para a festa de aniversário do R., ele comemora 3 anitos e a partir de hoje vamos entrar na contagem decrescente para a preparação de tudo.
Normalmente, guardo um dia de férias para estar com ele, e preparo o jantar de aniversário. Na escolinha como se “balda” costumam festejar no dia seguinte.
A escola do R. não permite que a criança festeje o seu aniversário com o habitual bolo, então cabe aos pais pensarem numa alternativa para que os seus filhotes possam assinalar a data e cantar os parabéns.
Este ano, estamos a pensar fazer uma grande festa para o R., fugindo ao habitual jantar com a família mais próxima, e alargando a comemoração à família que está mais longe. Então decidimos que vamos até a aldeia dos meus avós, proporcionando um dia inesquecível e diferente ao R.
Como vamos estar a quase 200 km de distância, não vamos convidar nenhum coleguinha para o seu aniversário, mas já estamos a preparar uma surpresa para que na escolinha possam assinalar o seu dia!
Nos próximos dias vou registando os preparativos da festa para mais tarde recordar.
O dia mundial do sorriso, conhecido como World Smile Day assinala-se todos os anos na primeira 6ª feira de Outubro... então é "oficial" hoje é o dia de sorrir e fazer alguém sorrir.
Sorrir faz bem e recomendasse por isso pare um minuto e sorria! E estenda este dia a todos os dias do ano... vai ver que a vida se torna mais fácil.
Siga o lema do World Smile Day e "Do an act of kindness. Help one person SMILE!"
Ontem abriu ao público o novo Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT). Como tinha sido anunciado em diversos meios de comunicação as entradas seriam gratuitas no dia da inauguração, depois disso os bilhetes iriam custar 5 euros.
Na véspera da abertura ao público ainda pensei desafiar o S. para irmos com o R. fazer a visita e assim poupar os 10 euros... mas pensei melhor, e achei que a confusão que iríamos encontrar não compensaria... então fui investigar se o MAAT (tal como acontece com muitos museus), seria de entrada gratuita, no primeiro Domingo de cada mês, e para minha felicidade sim!!!
Então decidi que não iria arriscar a ficar horas e horas numa fila com o R. (que acabaria por estar exausto quando finalmente conseguíssemos entrar) e iríamos adiar a nossa visita para um 1º Domingo.
Mas e como seria de esperar a enchente foi tão grande que... decidiram que o MAAT teria entrada gratuita até Março 2017. É aproveitar!!!
Para festejar o "regresso" do feriado aproveitamos o sol que ainda se faz sentir e rumamos para a aldeia de Sobreiro localizada entre a Ericeira e Mafra.
Mais um local que me transporta de volta à minha infância e onde faço questão de voltar sempre que tenho oportunidade.
Na minha primeira visita devia ter pouco mais do que a idade do R., e as recordações que tenho até hoje, e que vou revivendo sempre que volto aquele local, ainda retratam a realidade encontrada agora.
É um local com uma certa magia e que nos deixa um sentimento de nostalgia. Um verdadeiro museu etnográfico que reproduz as aldeias de antigamente. Uma aldeia moldada pelas mãos do Sr. Franco (infelizmente já falecido) onde se encontram retratas as profissões e actividades de antigamente.
Tem também um parque infantil, uma taberna e uma padaria com pão quentinho.
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