É verdade a minha pequena C. faz hoje 6 meses... parece que foi ontem que descobri que estava grávida e a fim ao cabo já se passaram estes meses todos.
Olho para ela e já está a ficar uma bebé crescida... quando está ao colo já se senta toda direitinha, brinca imenso tantos com os seus brinquedos, como com o seu próprio corpo ou com o nosso, sim porque a princesa adora mexer nas nossas mãos. Fala imenso... a maneira dela, mas fala.
Muito curiosa e atenta a tudo, dá grandes gargalhadas quando o irmão começa a fazer as suas palhaçadas e rasca um sorriso enorme quando vê a mãe e o pai.
Adora música, já se mexe ao som da mesma, já gosta de ver os desenhos animados com o irmão e adora novas tecnologias... tablets são uma perdição.
Agora com meio ano de idade vamos iniciar novas aventuras e vamos continuar a vê-la crescer dia após dia, conquistando novas etapas.
Hoje estou nostálgica... parece que foi ontem que a colocaram nos meus braços... mas já foi à 6 meses.
Ainda não contei como foi a minha aventura na passada 2ª feira, não pensem que estou a exagerar, pois para mim decidir aprender a nadar foi uma grande aventura, pois o medo que sentia só de pensar nisso deixava-me super nervosa.
Continuando, depois de adormecer o R., pego na tralha toda e lá me ponho a caminho da piscina, a aula era às 21h00 (havia uma 20h20, também de aprendizagem e com a mesma professora, eu era para me ter inscrito nessa mas achei que o horário era muito cedo), chego cedo e já mais calma, mas confesso que ainda um pouco ansiosa, pensei que seria uma boa ideia espreitar a aula que estava a decorrer, mas enganei... deparo-me com pessoas a nadar na perfeição... faziam a piscina de uma ponta a outra sem parar, sem apoios... só deu para ficar mais nervosa e pensar no que me tinha ido meter... eu que pareço um prego... vai ser bonito vai!!!
Respiro fundo, olho para o relógio e penso está na hora... estou aqui já não volto atrás... e lá fui eu com os meus medos, mas também com a vontade de os ultrapassar.
Cumprimento a professora (uma querida, que já conhecia das aulas com o R.) que me pergunta se estou nervosa, claro que estou nervosa... respondo-lhe a rir... e ainda fiquei mais nervosa quando vi os alunos da aula anterior... ela acalma-me e explica que tem vários níveis ao mesmo tempo, e que eu vou começar com calma para perder os medos e sentir mais confiança.
E assim foi, agarrada à esparguete lá andei a tentar nadar alguma coisa. Foi pouco, é verdade, mas já consegui alguma coisa e amanhã há mais e com calma chego lá.
Não posso deixar de agradecer a todos os que me deram força!!!
... foi assim que acordei hoje. Pareço uma criança no primeiro dia de aulas, sinto aquelas borboletas na barriga, aquele nervosismo de quem vai fazer uma coisa pela primeira vez, aquela ansiedade para que chegue a hora e ao mesmo tempo aquele medo que chegue a hora!!!
Tudo isto porque decidi aceitar o desafio que a professora de natação do R. me lançou, depois de lhe ter confidenciado que não sabia nadar. Já aqui falei sobre o facto de não saber nadar e como isso às vezes condiciona as aulas de natação do R.
Entretanto, a professora do R. que também dá aulas de aprendizagem para adultos, lá me convenceu a experimentar, e hoje vou ter a minha primeira aula, é verdade, há quem diga que burro velho não aprende línguas, mas lá vou eu tentar contrariar esta ideia de que a aprendizagem já não é possível a partir de uma determinada idade.
Qualquer mãe e qualquer pai com toda a certeza que já se viu confrontada com as opiniões (quase sempre não solicitadas) sobre a forma como criam e educam os seus filhos!
Isto acontece quase ao longo da nossa vida, mas é quando viramos pais, que o exagero se instala e surgem opiniões e pareceres para todos os gostos!
Opinam baseados no conhecimento vivido (e já esquecido), com base no que imaginam que aconteceu (mas não aconteceu), no que ouviram terceiros dizer! Opinam por tudo e por nada, pois opinar é a palavra de ordem!
De um momento para o outro, aqueles que nos rodeiam, até hoje seres comuns, tornam-se especialistas em tudo, desde a saúde materna à alimentação na gravidez, passando pelo parto e amamentação, não deixando de lado a segurança, a saúde e a alimentação da criança e sem esquecer os conhecimentos nos processos de largar as fraldas , larga a chucha, largar o biberão... enfim especialistas em tudo o que envolva aquele ser tão amoroso!
Confesso que no início ouvia tudo o que diziam, ficava mesmo a pensar naquilo, será que estou a fazer as coisas bem?! Analisava e tentava ver se se adequava à nossa realidade. Na maioria das vezes decidia que não fazia sentido, podia até ter feito sentido noutra era, noutro caso, noutra realidade, mas agora não!
Chegava a dar-me ao trabalho de argumentar, de dar a minha opinião, no fundo tentar ser simpática para não pensarem que tinha a mania que sabia tudo (pois não sei quase nada e o que vou aprendendo é no dia à dia com outras mães ou pessoas em quem muito confio)! Mas acho que era ainda pior... nesta altura já não tento agradar ninguém... a vida é curta para perder tempo com certas pessoas e no fim o que conta é o bem estar do R.
Há valores que quero transmitir ao R. desde cedo... quero que seja uma criança feliz e realizada, mas com percepção do que se passa no mundo que o rodeia, que não pense que o mundo gira só à sua volta, que vivemos num mundo onde nem todos têm as mesmas oportunidades, mas que todos devem ser respeitados e tratados por igual!
Sei que ele é muito novo, mas acredito que é desde pequeno que se trabalham certas questões que o irão acompanhar durante toda a sua vida, por isso tento aproveitar pequenos momentos para lhe transmitir coisas em que acredito. Claro que sempre adaptado à sua idade.
Foi o que aconteceu ontem... dia nacional do pijama... a escolinha tinha enviado um mealheiro, para que as crianças e os pais fizessem a sua montagem e juntassem contributos. Ontem antes de ir para a escolinha, já vestido a rigor, como quem, diz de pijama, tivemos esta conversa:
MS: R. vai por favor buscar o mealheiro para entregarmos à C..
R: Porquê?
MS: Porque hoje os meninos vão ajudar outros meninos!
R: Os meninos da minha sala?
MS: Não... os meninos que estão noutras escolinhas, e que não têm muitos brinquedos para brincar, como tu e os teus amiguinhos! Tu tens muitos brinquedos, não tens?
R: Sim... eles não tem muitos?
MS: Não.
R: Tá bem, vou buscar!
E lá foi ele sem mais perguntas, quando chegamos à escola, correu para a sala onde entregou o mealheiro e disse que era para os outros meninos.
Fiquei feliz por ter tido esta conversa com o R., espero estar a ajuda-lo a aprender a importância da partilha!
Pode ser que num futuro o Mundo fique mais bonito.
O Outono já chegou e para traz fica o Verão, que para a maioria das pessoas é a estação que deixa mais saudades. Mas enganem-se se pensam que a chegada do Outono é sinónimo de fim das saídas em família.
A lista que se segue enumera vários locais em Lisboa para passar um dia fantástico com a criançada, seja qual for a Estação do Ano.
Castelo de São Jorge: Qual a criança que não fica fascinada com uma visita a um Castelo? Eu não conheço nenhuma... o R. então adora!
O Castelo de São Jorge é lindo e cheio de história... não deixem de o visitar pelo menos uma vez na vida.
http://castelodesaojorge.pt/pt/
Elevador de Santa Justa e Ascensores da Glória, da Bica e do Lavra: Classificados como Monumentos Nacionais é um excelente passeio para os mais pequenos e não só!
Jardim Zoológico: O Zoo de Lisboa dispensa apresentações... querem um dia bem passado? Visitem o Jardim Zoológico!
http://www.zoo.pt/site/index.php
Museu das Crianças: Localizado na entrada do Jardim Zoológico de Lisboa, é desta lista o único espaço que não conheço. Acredito que faça as delicias de qualquer criança... será passagem obrigatória na nossa próxima visita ao Zoo com o R.
Quinta Pedagógica dos Olivais:Já falei aqui no blog sobre umas das muitas visitas que fizemos à quinta Pedagógica, espaço cuidado que permite o contacto com a realidade rural, com muitos animais que fazem as delicias das nossas crianças.
http://quintapedagogica.cm-lisboa.pt/
Oceanário: É um dos meus locais preferidos... a tranquilidade que sentimos durante toda a visita não tem preço... com o R. ainda só fomos uma vez e foi mágico ver o olhar dele... vamos repetir de certeza.
https://www.oceanario.pt/
Pavilhão do conhecimento: Tem um pequeno cientista em casa? Então levo-o a visitar as exposições que vão acontecendo ao longo de todo o ano.
http://www.pavconhecimento.pt/home/
Teleférico no Parque das Nações: Que tal uma viagem suspensa entre o rio e o céu? Experimentem que é bem giro.
http://www.telecabinelisboa.pt/
Torre de Belém: Situada na margem norte do Rio Tejo é um dos grandes símbolos do nosso País. Aconselho a visita.
http://www.torrebelem.pt/pt/index.php
Padrão dos Descobrimentos: À beirinha do Rio Tejo, este é também um grande símbolo do nosso passado que evidencia a grandeza das descobertas.
http://www.padraodosdescobrimentos.pt/pt/
Mosteiro dos Jerónimos: Mais um dos grandes símbolos do nosso País, uma obra arquitectónica de uma beleza que é difícil de descrever. Fica em Belém... pertinho dos famosos pastéis de Belém... aconselha-se visita ao Mosteiro e ao famoso pastelinho.
http://www.mosteirojeronimos.pt/pt/index.php
Planetário Calouste Gulbenkian: É uma maneira de estar mais pertinho do céu. É também um dos meus sítios de eleição... ainda tenho excelentes recordações da primeira visita que fiz ao planetário.
http://ccm.marinha.pt/pt/planetario
Centro Cultural de Belém: É também um monumento muito bonito, com excelentes espaços ao ar livre. Classificado como monumento de interesse publico. No fundo é um centro de promoção da cultura, entre outras coisas podemos assistir a peças de teatro, cinema, música, dança, exposições... estejam atentos à programação.
https://www.ccb.pt/Default/pt/Inicio
Fundação Calouste Gulbenkian: Situado na Avenida de Berna, promovem exposições e espectáculos.... e eu adoro o jardim!!!
https://gulbenkian.pt/
A lista já vai extensa, mas não quis deixar de enumerar estes espaços, que a meu ver são excelentes lugares de lazer e aprendizagem, e que não podem deixar de visitar com os vossos filhotes.
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