Ontem a minha princesinha fez 5 anos, realmente o tempo passa mesmo a voar, eu sei que parece uma frase feita, mas na verdade eu não sei mesmo como é que ela cresceu tão rápido. Quando me ponho a pensar que já tenho um com 8 (quase 9) e uma com 5... ai mãezinha... fujam!!
Este ano já podemos festejar na escolinha, ela andava super feliz com os preparativos, e sabia bem aquilo que queria e aquilo que não queria! Para a escola o bolo das princesas... mas com todas as princesas, para casa o bolo das LOL. E claro enfeites, muitos enfeites!!
Eu fui à escola cantar os parabéns, e filmar para depois mostrar lá em casa, claro, quer dizer claro se aqui a mãe tivesse carregado no botão para iniciar a filmagem!! É verdade, tanta coisa e ao fim ao cabo, esqueço-me de gravar... só comigo!!
Quando dei conta já tinha acabado... fica na memória, tal e qual como à 5 anos atrás, quando o S. e o R. foram conhecer a C., à sala de recobro (com uns 30 minutos de vida) e o S. tinha comprado de propósito uma máquina toda XPTO, para filmar o momento, e também ele se esqueceu de carregar no botão!! Resta-nos as memórias!
Para a semana tenho o aniversário do mais velho, ver se desta carrego no botão!!
Hoje faz anos uma das pessoas mais importantes da minha vida, a minha querida avó, é daquelas pessoas por quem os anos passam mas parece que não passam! Tem aquela sensibilidade em relação a tudo, algo que muitos de nós nunca teremos. Tem aquele saber, aquela sabedoria, mesmo nunca tendo estudado, mas que a vida lhe deu. Tem sempre aquela alegria no rosto e na voz, mesmo que às vezes o coração não a tenha. Dá aquele conselho ou aquela palavra no momento certo e que encaixa sempre.
Hoje devido à distância não vamos estar com ela, mas já falta pouco para estarmos juntos, como ela diz, quando falamos ao telefone, estamos longe da vista mas bem pertinho do coração. E está quase, quase a estarmos bem pertinho fisicamente, já tenho a bagagem preparada e é só mais um dia, lá vamos nós ter com ela.
Neste dia só peço para ela saúde, e estar mais uns bons anos conosco.
Isto de ser mãe tem muito que se lhe diga! Todos sabemos que quando eles nascem não trazem manual, temos que nos ir adaptando, crescendo juntos.
Quando parece que as coisas começam a ser mais lineares, aparece qualquer coisa no caminho que muda todo o registo e temos que nos reinventar.
Às vezes é duro, muita vezes duríssimo, contudo, é o amor que temos por eles que nos ajuda a crescer e a melhorar!!
E eles vão crescendo connosco, e quando olhamos para eles e conseguimos ver um pouco de nós, nas suas atitudes, nas suas palavras, nas suas crenças, pensamos que talvez até esteja a correr bem!
Apesar de darem muito trabalhinho (como diz a minha avó), eles são uma versão melhorada de nós, e é nisso que temos que nos agarram... mesmo quando não nos deixam dormir e nos obrigam a ser verdadeiras zombies!!
Eu e os miúdos temos o hábito de mensalmente nos deslocarmos à biblioteca para assistir à hora do conto... lá descobrimos livros que de outra maneira talvez nunca entrariam nas nossas vidas, já cheguei a sair de lá e ir direta para o computador pesquisar o dito livro para o comprar.
Ler faz-nos pensar, viajar, sonhar, emocionar, é capaz de nos marcar de tal forma que nos faz sorrir ou chorar, desta vez houve um com o qual não consegui conter as lágrimas, por ser tão atual e por nos transmitir uma mensagem tão bela de esperança, trata-se do livro "O PRINCÍPIO" de Paula Carballeira e Sonja Danowski da editora Kalandraka.
A história fez-me vir as lágrimas aos olhos, fala sobre o fim da guerra, sobre a união de uma família, sobre o princípio de algo, e as ilustrações são fantásticas, começa assim:
Uma vez houve uma guerra. Quando a guerra acabou, ficámos sem casa. - Não importa - disse a mãe. - Temos um carro. (...)
Aconselho pois retrata mesmo o Princípio, um princípio que tantos vão enfrentar e que outros nunca vão ter.
Ainda não tinha vindo aqui ao blog depois do primeiro aniversário da C. e como tal hoje venho partilhar como foi.
Foi um dia dedicado à família... fizemos os 4 gazeta.... e entre tachos e panelas lá fui conseguindo dar a atenção que a pequena C. merecia.
E se o dia foi dedicado à família, o jantar de aniversário continuou na mesma onda, e foi junto da família mais próxima que comemoramos o seu primeiro aniversário, todos à mesa, com comidinha da boa e onde a C. foi o centro das atenções, claro!!!
Quanto aos presentes ela ainda não se interessa muito por abrir embrulhos, já o irmão adora e não se importou nada em dar uma ajudinha. Já os presentes acho que vocês já têm uma pequena ideia.... bonecas e nenucos!!! Claro que ela ainda não está muito habituada aos brinquedos de "menina" e gosta muito mais de meter a mão aos brinquedos do irmão.
Fechamos a noite com um delicioso bolo de chocolate, com recheio de chocolate belga... era tão mas tão bom que nem consigo dizer mais nada.
Agora vou preparar a festa do rapaz!!! Quem me manda ter filhos nascidos na mesma altura.
Todos os anos, no segundo fim de semana de Julho, rumamos à aldeia dos meus pais para a festa lá da terra, é um fim de semana que a aldeia fica cheia de vida e de pessoas, aliás há muita gente que não vimos durante o ano e é neste fim de semana que os encontramos.
Ir já é uma tradição, só me lembro de ter faltado duas vezes nestes 32 anos, uma devido a trabalho e outra porque o R. estava doente. Os organizadores esforçam-se para que tudo corra bem e os filhos da terra juntam-se para os ajudar a que nada falte, são poucos, mas bons até porque a festa tem ganho nome e visitantes ano após ano.
Todos os anos é engraçado ver o reencontro das família e amigos, as apresentações dos novos membros da família e as pessoas sentadas a olhar quando chega alguém à festa para ver se é da terra ou forasteiro. E as conversas?!... É tão giro ouvir as conversas... "olha é o neto de fulana", "ohhh aquele é que namora com a filha da vizinha" ... "há tanto tempo que não a via!!! Tá boa"... e só aqui para nós estar boa normalmente é sinónimo de estar gorda.
Quanto ao divertimento, quem já foi a estas festas sabe com o que pode contar, música, convívio, boa comida e bebida e muita muita rifa.
O R. adora tirar rifas e tem sorte na quantidade, já na qualidade dos prémios nem vou comentar .
Mais uma vez ando um pouco desaparecida, mas a vida tem andado um pouco em modo de correria, ainda por cima vou tirar uns dias na próxima semana de férias e tenho que deixar o trabalho todo despachado, para ver se consigo ter uns dias de descanso, no verdadeiro sentido da palavra.
Vocês sabem que quem tem crianças vai de férias e parece que está a mudar de casa, não é?!, Agora imaginem com bebés pequenos e com o tempo instável como anda.... o ideal era teletransportar a casa de um local para o outro...
Ainda se o tempo ajudasse e o sol aparecesse valia todo o trabalho mas, infelizmente quase que aposto que vai ser uma semana assim:
Esta é uma das perguntas mais frequentes que tenho ouvido desde que a C. nasceu, aliás se houvesse um manual para pais de segunda viagem e esse manual tivesse uma parte de perguntas frequentes, essa seria uma das questões a constar com toda a certeza.
E essa questão até é bastante pertinente, pois a chegada de um novo membro traz sempre mudanças nas rotinas familiares e na vida dos seus intervenientes, só é pena é que eu sinto que quem coloca esta pergunta parece estar sempre à espera de ouvir horrores sobre o relacionamento entre os irmãos. E aviso logo que quem está a espera de ouvir horrores fez a pergunta errada à pessoa errada.
Ora isso é tudo muito bonito mas afinal como é o R. com a irmã??? O R. adora a irmã, aliás o R. gosta dela como qualquer irmão mais velho com 4 anos gostaria de um irmão/irmã acabado de nascer. Ele preocupa-se com ela quando ela chora, gosta de ajudar a mãe a mudar a fralda, dar banho, gosta de lhe dar festinhas, de lhe pegar ao colo, de dançar e cantar a frente dela arrancando-lhe um sorriso e uma pequena gargalhada.
Claro que a resposta de quem pergunta é sempre de espanto: "A sério??? Ele não tem ciúmes" e como não acreditam em mim há que tentar certificar com o próprio, "ó R. não tens ciúmes da mana???" e lá tenho eu que intervir explicando que o R. não tem ciúmes, nem tão pouco sabe o que isso é, porque não tem motivo para isso e porque já tem idade para perceber que uma irmã é o melhor "presente" que podia ter e porque o amor que a mãe e o pai lhe davam e dão não foi dividido com a irmã quando ela nasceu mas sim multiplicado pelos dois.
Acredito que daqui uns anos possa haver algumas confusões entre irmãos, o que é normal pois cada um será um ser independente, com os seus gostos e feitios mas também sei que no que depender de mim tudo farei para que tanto o R. como a C. entendam o quanto é bom terem-se um ao outro.
E como tal não podia deixar uma palavrinha de carinho para com eles, que estando longe estão sempre no meu coração! E também para os meus pais que agora também já estão nesse patamar. Para todos eles aqui fica o meu reconhecimento e o meu carinho. E como uma imagem vale mais que mil palavras, uma que retrata bem aquilo se são.
Com o fim de clausura do pequeno R. decidimos fazer um programa diferente com ele... uma ida ao cinema... mas não foi uma ida ao cinema qualquer foi a primeira ida ao cinema do R..
Já há algum tempo que pensávamos em ir os três ao cinema, mas a verdade é que ainda nunca nos tínhamos aventurado a levá-lo pois tínhamos medo que ele ainda fosse pequeno para aguentar tanto tempo sossegado a assistir um filme, mas foi desta e no passado fim de semana lá nos decidimos a arriscar e correu muito bem (claro que com algumas distracções durante a sessão mas que fazem parte)!
Como ele acha muita piada aos Mínimos a escolha recaiu no filme do maldisposto Gru e dos seus atrapalhados mas divertidos ajudantes.
Com as peripécias do costume e com umas belas pipocas a acompanhar foi um belo fim de tarde tanto para o R. como para nós que também gostamos destes tipos de filmes de animação infantil.
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