Não sei se o provérbio "boda molhada, boda abençoada" se pode aplicar às festas de aniversário ou não, mas por acaso a festinha do R. no passado Domingo parece ter sido abençoada por toda aquela chuva que teimava em cair.
O R., como já tinha aqui contado, andava já em contagem decrescente e a empolgação estava em alta. No grande dia ele estava ao rubro mas eu, quando comecei a ver toda aquela chuva, confesso que achei que a maioria ia desmarcar... ao inicio da tarde começo por receber mensagens de dois pais a informarem que os filhos estavam doentes e que não podiam ir... o meu medo de ele ser o único na sua própria festa começou a ganhar força. Mas quando chegou a hora e mesmo debaixo daquela tempestade os amiguinhos começaram a chegar e a alegria do R. e dos seus amigos contagiou todo o espaço pois quem lá estava até se esqueceu do temporal que ia lá por fora.
A verdade é que tenho a sorte de ter um filho muito meigo, simpático e muito companheiro dos colegas, pois quase todos os pais me dizem que ele é um dos melhores amigo do seu filho/filha. E realmente foi o que vi nesse dia, pois sei que a vontade de sair de casa não devia ser muita, mas os pais fizeram um esforço e levaram os pequenos à festa dele.
Foi uma tarde muito bem passada, com muitos saltos e muito convívio que terminou com o cantar dos parabéns.
E assim se fecha a temporada de 2018 dos aniversários dos mais pequenos... agora é começar a pensar no Natal...;P
Ainda não tinha vindo aqui ao blog depois do primeiro aniversário da C. e como tal hoje venho partilhar como foi.
Foi um dia dedicado à família... fizemos os 4 gazeta.... e entre tachos e panelas lá fui conseguindo dar a atenção que a pequena C. merecia.
E se o dia foi dedicado à família, o jantar de aniversário continuou na mesma onda, e foi junto da família mais próxima que comemoramos o seu primeiro aniversário, todos à mesa, com comidinha da boa e onde a C. foi o centro das atenções, claro!!!
Quanto aos presentes ela ainda não se interessa muito por abrir embrulhos, já o irmão adora e não se importou nada em dar uma ajudinha. Já os presentes acho que vocês já têm uma pequena ideia.... bonecas e nenucos!!! Claro que ela ainda não está muito habituada aos brinquedos de "menina" e gosta muito mais de meter a mão aos brinquedos do irmão.
Fechamos a noite com um delicioso bolo de chocolate, com recheio de chocolate belga... era tão mas tão bom que nem consigo dizer mais nada.
Agora vou preparar a festa do rapaz!!! Quem me manda ter filhos nascidos na mesma altura.
Todos os anos, no segundo fim de semana de Julho, rumamos à aldeia dos meus pais para a festa lá da terra, é um fim de semana que a aldeia fica cheia de vida e de pessoas, aliás há muita gente que não vimos durante o ano e é neste fim de semana que os encontramos.
Ir já é uma tradição, só me lembro de ter faltado duas vezes nestes 32 anos, uma devido a trabalho e outra porque o R. estava doente. Os organizadores esforçam-se para que tudo corra bem e os filhos da terra juntam-se para os ajudar a que nada falte, são poucos, mas bons até porque a festa tem ganho nome e visitantes ano após ano.
Todos os anos é engraçado ver o reencontro das família e amigos, as apresentações dos novos membros da família e as pessoas sentadas a olhar quando chega alguém à festa para ver se é da terra ou forasteiro. E as conversas?!... É tão giro ouvir as conversas... "olha é o neto de fulana", "ohhh aquele é que namora com a filha da vizinha" ... "há tanto tempo que não a via!!! Tá boa"... e só aqui para nós estar boa normalmente é sinónimo de estar gorda.
Quanto ao divertimento, quem já foi a estas festas sabe com o que pode contar, música, convívio, boa comida e bebida e muita muita rifa.
O R. adora tirar rifas e tem sorte na quantidade, já na qualidade dos prémios nem vou comentar .
Este é todo um mundo novo para mim, uma temática com muito por descobrir e que parece que nos tempos de hoje não pode ser descurada sobre a penalidade de provocar anos e anos de psicanálise aos nossos filhos.
Fora de brincadeiras, este é mesmo um mundo novo aqui para estes lados e só agora começo a entrar nele. Na minha altura as festas eram feitas em casa, com um jantar, almoço ou lanche com a família e amigos, mas nos dias de hoje parece que isso já não é suficiente.
Nos tempos de hoje as festas infantis ganharam novos conceitos, as temáticas são aprofundadas ao milímetro e nada pode faltar. Parece que uma festa sem palhaços, pinturas faciais, insufláveis, esculturas de balões já não existe, parece mesmo que isso é o mínimo dos mínimos, porque pelo que tenho visto os pais de agora tentam inovar, procuram espaços novos onde a festa pode ser algo verdadeiramente radical e único.
Parece até que há uma competição, (entre os pais, claro!!!), para ver quem escolhe o melhor sítio, os melhores animadores e a festa mais fantástica de todo o sempre. E só vos digo uma coisa é tudo pago a preço de ouro!!!
Mas é como vos digo, eu não percebo nada disto, estou agora a entrar neste mundo e se tiverem sugestões é só dizer até porque é melhor eu começar a pensar já nisto, pois não tarda nada e tenho o rapaz a fazer anos.
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